As primeiras esculturas de
Flávio Cerqueira, artista da Casa Triângulo, eram pintadas de branco, de
modo a parecer porcelana, simulando uma superfície frágil. "Os personagens
estavam numa situação introspectiva", explica.
Obra "Antes que eu me esqueça"
Com o passar do tempo, a
casca foi quebrada. Caiu. Sai o branco. Entra em cena o bronze. Uma analogia à
força encontrada pelos personagens, que se despediam se suas fragilidades para
conhecer outras coisas do mundo. Alçar novos voos.
"Pretexto para te encontrar"
A primeira exposição
do artista foi em 2009. Até então, apesar de formado em Artes Plásticas pela
Faculdade Paulista de Arte, ele apenas trabalhava em uma galeria. Só começou a
desenvolver seu próprio com sua participação no Ateliê Fidalga, de Sandra Cinto
e Albano Afonso.
Seu trabalho pode ser conferido a partir se sábado, na
mostra "A arte entre dois mundos - Arte Contemporânea Japão-Brasil",
que reunirá trabalhos de 12 brasileiros, seis nikkeis e 13 japoneses. Flávio também participa de exposição coletiva em cartaz na galeria Paço das Artes, até 6 de abril.
O blog indica ainda uma espiadinha no site do artista: www.flaviocerqueira.com.