As luminárias de Kaio Chahad

11.2.14



Kaio Chahad sempre teve a vontade de desenvolver um produto de design. Certa vez, acompanhando uma obra, enxergou um desenho bonito na parede,  formado pela tubulação de cobre e latão.

"Vi aqueles tubos, prestes a serem cobertos por cimentos, e me perguntei: 'por que não desenvolver peças pequenas com eles?'".

A oportunidade de colocar ideia em prática surgiu em paralelo, com o convite da Mixtape para participar de uma exposição sobre sustentabilidade. O arquiteto criou três luminárias  a partir de tubos reutilizáveis. Foi um sucesso. A partir daí não parou mais. Hoje vende por conta própria as peças, feita de cobre, ferro fundido ou chapa galvanizada.

Aos seis anos de idade, Kaio sonhava em ser veterinário. "Mas por 'instinto' comecei a desenhar  a planta de como seria minha futura clínica", conta, entre risos. Ainda criança, pediu à mãe que comprasse uma revista de arquitetura. E desde então desenhava plantas e fachadas - "com as limitações da idade, claro". A certeza de que queria seguir na área da arquitetura veio aos 17 anos. Mas o sonho infantil de algum modo continua presente: especialista em arquitetura humanizada no auxílio e prevenção da saúde humana, Kaio já desenvolveu projetos para diversas clínicas veterinárias e petshops. 


Kaio é sócio-proprietário do Estúdio Fauno, que desenvolve trabalhos de arquitetura e design. "Como arquiteto, procuro propor sempre coisas novas Além de projetar e decorar, dependendo do cliente, faço questão de por a mão na massa e produzir o que for do meu alcance. O principal diferencial do estúdio é esse: desenvolver um trabalho exclusivo para o cliente. Não gosto de projetar aquilo que está na moda."

Quanto não está trabalhando, ele gosta de andar pelas ruas da cidade. "A escala de quem anda a pé é muito diferente de em só anda de carro. Só assim a cidade é percebida." Também aproveita o tempo livre para estar com a família, amigos e seus animais de estimação, cinco cães e duas gatas. Cinema e viagens são outros de seus passatempos prediletos.