Dez anos após ter aberto as portas da sua primeira agência de comunicação, Leandro Matulja, sócio da Lema Assessoria, segue fiel à sua proposta inicial: atender marcas e projetos relacionados a cultura urbana, consumo e comportamento jovem. O trabalho engloba assessoria de imprensa e RP, além de conteúdo e ações digitais.
Fazer a ponte entre públicos distintos não é fácil.
"Muitas vezes os objetivos midiáticos de clientes vão na contramão do que
a imprensa realmente entende como relevante. Cabe a nós fazermos essa tradução,
de modo que ambos os lados entendam e o processo funcione", explica sobre
o trabalho.
Leandro é um dos grandes incentivadores da cultura urbana, algo tão
presente no dia-a-dia de quem vive numa metrópole como São Paulo. Seja na arte,
na moda, no cinema... e, principalmente, na maneira como as pessoas se
comportam. Além disso, vários clientes da Lema Assessoria contribuem
diretamente para essa formação, como Matilha Cultural, O Mercado, a Casa do
Povo, as galerias Choque Cultural e Pivô, os projetos Metanol.fm e SlowMovie,
além de marcas como Ray-Ban, Onitsuka Tiger, Vert, Vans, NewEra e LRG.
"Nos últimos anos a cidade vem sendo palco de uma grande
transformação, que consiste, sobretudo, na reocupação de seu espaço público
pelos cidadãos. Festas, exposições ao ar livre, exibições de filmes, eventos
gastronômicos, etc… realizados nas ruas e praças da cidade enriquecem a cultura
urbana e propiciam momentos reais de lazer e ganho de conhecimento. Tudo isso também contribui para tornar a cidade mais segura e
democrática", afirma.
A paixão pela arte de comunicar surgiu desde cedo. Porém, seu plano era
atuar como crítico de cinema. "Com o tempo, acabei percebendo que meu perfil era
mais adequado à assessoria de comunicação". Mas a cultura e a arte continuam
presentes em seu trabalho, que inclui frequentar exposições, ir ao cinema,
restaurantes, shows e clubes. Quando pode tirar uma folga da extensa maratona,
o empresário gosta de estar em contato com a natureza. "Gosto de ir à
praia e nadar, remar, andar de barco, fazer trilhas."
Pra finalizar, o blog perguntou o que ele seria se não fosse jornalista.
"Jardineiro. Certeza! Amo plantas, e se não fosse jornalista, acho que
iria pra um lado bem distante de lidar com pessoas", afirma, rindo.