O nome parece gringo, mas Stephan Doitschinoff
é natural de São Paulo, onde iniciou a sua carreira! É um artista das ruas. Brutalidade, violência,
corrupção e pobreza são alguns temas de suas obras. Assim como o sagrado, o profano, a religião, a morte e o tempo.
Stephan pertence a uma nova geração de
artistas brasileiros que têm merecido especial atenção dentro do panorama da
arte contemporânea internacional. Já expôs seus trabalhos em espaços de grande
relevância, como MASP e Museu de Arte Contemporânea de San Diego – MCASD, e realizou exposições individuais em Londres, Nova York e São Paulo.
Artista revelação 2009 pela Associação Paulista de Críticos de Arte, o
artista plástico apresenta em seu trabalho uma linguagem densamente referencial
e codificada. E tem adquirido cada vez mais visibilidade e prestígio que seu
trabalho tem adquirido junto à mídia, críticos e público, nacionais e
internacionais.
Hoje, a obra de Stephan Doitschinoff desdobra-se em diferentes vertentes.
Desde a intervenção em arte pública e instalações em contexto museológico até
pinturas, vídeos e performances. O tom provocativo de seu trabalho é o uso de simbolismo cristão como uma espécie de meditação ou lembrete da temporalidade da vida. Uma metáfora para não somente a corrupção da carne, mas também de si mesmo e da sociedade.
Seus templos são espaços para a reflexão do “novo homem” e do seu lugar
num mundo povoado por velhas hegemonias. Mais do que referências religiosas, a
pintura e as demais vertentes de suas obras ilustram narrativas de denúncia,
renúncia e afirmação - e não somos todos tudo isso?